Que bom
Que bom que eu te conheci. Sem ter buscado.
Que eu gostei de você. Sem ter pretendido.
Que eu te amo. Sem precisar.
Que te conquistei. Sem ostentar.
Que bom que você está perto. Mesmo longe.
Que podemos estar juntos. Ainda que pouco.
Que podemos ficar a sós. Sem constrangimento.
Que posso confiar em você. Mas não abuso.
Que bom que posso abrir meu coração pra você. Sem medo.
Que posso contar com seu ombro. E vice-versa.
Que posso te ofertar meu carinho. E tê-lo aceito.
Que a sua companhia é um bálsamo. Ainda que esparsa.
Que bom que você está ansiosa. Por algo bom!
Que você está animada. Como há tempos eu não via.
Que as coisas melhoram. Pouco a pouco mas sempre.
Que a alegria te sorri. E que você sorri de volta.
Que bom que te tenho como amiga. Das melhores!
Que não tenho mágoas. Apenas dores.
Que você me entende. Melhor do que acredita.
Que me respeita. Naquilo que ignora.
Há quem diga que a vida é apenas uma sucessão de momentos com ou sem relação de causa e efeito. Eu gosto de olhar para alguns desses momentos com um carinho especial e registrar a fogo na memória para que sirvam de exemplos ideais do que vale a pena ser vivido, definindo, assim, um elo quase eterno de causa e conseqüências.
Na vida de cada um surgem pessoas, que vêm e se vão. E sou grato por conhecer algumas poucas pessoas especiais que, mesmo se ou quando se forem, as terei comigo para sempre.
Esse tipo de pessoa nos inspira, nos modifica, nos faz notar possibilidades antes inimagináveis. Nos ajuda a crescer e a amadurecer. Nos faz agir de forma diferente, nos arrebata e nos leva a um patamar que transcende o que jamais poderíamos alcançar sozinhos.
Essas pessoas merecem um tributo. E elas, por si só, sem esforço, contribuem para a elaboração do mesmo. Que simplesmente brota, de coração. Sem a menor necessidade de decoração.
E este é pra você, minha Amiga, que sem então saber, já me resgatou de vários turbilhões. E acaba de fazê-lo novamente.
Japs
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Balas perdidas
Preciso aprender a arte de sobreviver aos tiroteios da vida social.
Não suporto ser pego no fogo cruzado entre pessoas amargadas, seja lá qual for o motivo delas. Todos acabam se magoando. E vez por outra isso acaba acontecendo.
Que merda! Por que cargas d'água as pessoas não resolvem suas divergências diretamente ou guardam-nas para si mesmas? Por que têm que deixar alguém de bucha de canhão na linha de frente?
É tão melhor colocar as suas posições claramente e expor suas mágoas de uma vez, mas não... tem que ficar remoendo, desconfiando, elucubrando, procurando, deixando o rancor crescer dentro de si, corrosivo e lento, até começar a espirrar pelos poros e machucar quem está por perto.
Eu estou muito, muito longe de ser perfeito e não tenho essa pretensão. Mas nesse aspecto, guardo minhas mágoas para mim ou as resolvo com a causa. Se não há um causador específico, posso até desabafar com alguém, mas evito ao máximo empurrar com a barriga dos outros quando há.
Às vezes pareço uma das pessoas mais fechadas que eu conheço, por manter essa postura. E prefiro ser assim do que me esconder sob a sombra da mentira. Com talvez a única exceção da mais frequente mentira de todos os tempos: "Está tudo bem".
Enfim... só precisava desabafar... agora tenho que cuidar de tratar as feridas que essas balas perdidas me causam e ainda tentar reparar o sofrimento causado pelos ricochetes e estilhaços que de mim escaparam.
Não suporto ser pego no fogo cruzado entre pessoas amargadas, seja lá qual for o motivo delas. Todos acabam se magoando. E vez por outra isso acaba acontecendo.
Que merda! Por que cargas d'água as pessoas não resolvem suas divergências diretamente ou guardam-nas para si mesmas? Por que têm que deixar alguém de bucha de canhão na linha de frente?
É tão melhor colocar as suas posições claramente e expor suas mágoas de uma vez, mas não... tem que ficar remoendo, desconfiando, elucubrando, procurando, deixando o rancor crescer dentro de si, corrosivo e lento, até começar a espirrar pelos poros e machucar quem está por perto.
Eu estou muito, muito longe de ser perfeito e não tenho essa pretensão. Mas nesse aspecto, guardo minhas mágoas para mim ou as resolvo com a causa. Se não há um causador específico, posso até desabafar com alguém, mas evito ao máximo empurrar com a barriga dos outros quando há.
Às vezes pareço uma das pessoas mais fechadas que eu conheço, por manter essa postura. E prefiro ser assim do que me esconder sob a sombra da mentira. Com talvez a única exceção da mais frequente mentira de todos os tempos: "Está tudo bem".
Enfim... só precisava desabafar... agora tenho que cuidar de tratar as feridas que essas balas perdidas me causam e ainda tentar reparar o sofrimento causado pelos ricochetes e estilhaços que de mim escaparam.
Sem juízo!
Nesta última sexta, fui ao dentista para extrair o meu quarto e último dente do siso.
O procedimento foi muito rápido, a anestesia funcionou de primeira e o dente não deu trabalho, permitindo um sangramento mínimo, que parou completamente em menos de 18 horas. Quando passou o efeito da anestesia, não havia dor espontânea alguma, um bom sinal.
Passei o resto da sexta-feira tomando sorvete, iogurte e sucos gelados. Hoje eu deveria estar voltando aos poucos aos alimentos sólidos, mas já me antecipei e ontem mesmo me alimentei quase que normalmente.
A inflamação da gengiva faz parte da cicatrização e deixa um pouco sensível ao toque, mas é muito mais suportável do que a dor que havia antes nas raízes do dente. Comparando à minha última experiência anterior, já há uns 6 anos, quando a gengiva não segurou os pontos por um dia inteiro sequer, desta vez está correndo tudo às mil maravilhas. Difícil agora vai ser esperar uma semana pra voltar aos treinos de musculação.
Essa perda do dente é resultado de alguns anos de descuido com a saúde bucal, e é como um marco para uma fase difícil da minha vida, em que quase perdi o juízo por mais de uma vez, em que a minha paciência foi testada, em que tive de repensar muitas das minhas convicções, uma fase de mudanças. Ainda não acabou, apesar de já ter tomado algumas decisões, já estar agindo de forma diferente em alguns aspectos, já estar melhor. Algumas coisas ainda estão por acontecer e modificar o panorama sob outras perspectivas, mas já não temo essas possibilidades como antes. Apenas as aguardo sentindo-me melhor preparado e grato por toda a ajuda que recebi até agora.
Não tenho mais nenhum dente do siso. Não preciso mais deles.
O procedimento foi muito rápido, a anestesia funcionou de primeira e o dente não deu trabalho, permitindo um sangramento mínimo, que parou completamente em menos de 18 horas. Quando passou o efeito da anestesia, não havia dor espontânea alguma, um bom sinal.
Passei o resto da sexta-feira tomando sorvete, iogurte e sucos gelados. Hoje eu deveria estar voltando aos poucos aos alimentos sólidos, mas já me antecipei e ontem mesmo me alimentei quase que normalmente.
A inflamação da gengiva faz parte da cicatrização e deixa um pouco sensível ao toque, mas é muito mais suportável do que a dor que havia antes nas raízes do dente. Comparando à minha última experiência anterior, já há uns 6 anos, quando a gengiva não segurou os pontos por um dia inteiro sequer, desta vez está correndo tudo às mil maravilhas. Difícil agora vai ser esperar uma semana pra voltar aos treinos de musculação.
Essa perda do dente é resultado de alguns anos de descuido com a saúde bucal, e é como um marco para uma fase difícil da minha vida, em que quase perdi o juízo por mais de uma vez, em que a minha paciência foi testada, em que tive de repensar muitas das minhas convicções, uma fase de mudanças. Ainda não acabou, apesar de já ter tomado algumas decisões, já estar agindo de forma diferente em alguns aspectos, já estar melhor. Algumas coisas ainda estão por acontecer e modificar o panorama sob outras perspectivas, mas já não temo essas possibilidades como antes. Apenas as aguardo sentindo-me melhor preparado e grato por toda a ajuda que recebi até agora.
Não tenho mais nenhum dente do siso. Não preciso mais deles.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Panqueca de improviso
Ontem eu estava bodeado pra escrever, mas queria compartilhar uma receita rápida de panquecas que aprontei no fim da tarde de domingo, quando apareceu aquele desejo de comer alguma besteira.
A receita é bem simples, como qualquer receita de panqueca, e a montagem foi na base do improviso, com o que tinha em mãos.
Ingredientes
Massa
2 ovos
2 xícaras de leite desnatado
6 colheres de sopa de óleo de soja
2 colheres de café de sal
1 colher de chá de cúrcuma em pó
1 colher de chá de pimenta desidratada
1 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
margarina ou manteiga para fritar
Recheio
150g de queijo provolone cortado em tiras
300g de linguiça toscana frita cortada em tiras
Cobertura
3 colheres de sopa de requeijão cremoso
2 colheres de sopa de parmesão ralado
Modo de Preparo
A cúrcuma e a pimenta só usei porque estavam ali no armário, e a linguiça e o queijo porque estavam no fogão e na geladeira, respectivamente. Use a criatividade com os temperos e recheios que quiser.
Se preferir, use um liquidificador, mas como não sou fã de colocar temperos que deixam cor ou cheiro impregnados no copo, preferi usar uma tigela e um garfo. Bata os ovos com o óleo e o leite até misturar bem. Adicione o sal, a cúrcuma e a pimenta bem espalhados e continue misturando. Adicione a farinha bem devagar (com uma peneira se preferir) e vá misturando bem para incorporar. A massa fica bem líquida, ideal para fazer panquecas finas.
Fritar as panquecas é um passatempo gostoso, e não exige muita prática para atirá-las ao ar na hora de virar. Mas se preferir usar uma espátula pra evitar acidentes, não tem problema. Pegue a sua frigideira mais plana e uma concha não muito grande. O segredo é usar o fogo baixo, uma mínima dose de margarina ou manteiga, cerca de 1/3 de uma colher de café para cada panqueca. Quando colocar a gordura, procure derrubá-la no centro da frigideira e deixar ferver, para que ela se espalhe como um spray. Despeje uma concha da massa no centro da frigideira e rapidamente faça a massa se espalhar o mais uniformemente que conseguir (depois de algumas tentativas, você pega o jeito e a quantidade certa de massa pra sua frigideira). A massa vai ficando opaca conforme cozinha e perde umidade, fica mais leve e as bordas começam a corar e se desprender. É hora de ajudar a soltar e virá-la para dar uma tostada do outro lado.
Repetindo o processo, em alguns minutos você tem uma pilha de panquecas. No meu caso renderam 14, sendo que a primeira saiu meio deformada e serviu para provar o sabor (sim, é a desculpa perfeita pra beliscar).
Pra montar, pegue um refratário ou uma assadeira pequena. Em cada panqueca, coloque umas tiras de queijo e linguiça e enrole, colocando em seguida na travessa, cada rolo com a borda para baixo. Espalhe sobre as panquecas o requeijão e polvilhe o parmesão. Leve ao forno para gratinar por uns 15 minutos, ou, se estiver com pressa/preguiça como eu, no micro-ondas por uns 5 minutos na potência máxima: não vai ficar tostado, mas derrete o queijo e dá uma secadinha no requeijão.
Depois de matar a vontade, tirei a foto. Como usei a cúrcuma e pimenta, ficou com uma cor amarelada e levemente picante, lembrando bem o sabor de molho de mostarda, combinando com o recheio um pouco gorduroso. Sai da mesmice da tradicional panqueca à bolognesa, sem chocar o paladar e fazendo menos sujeira. Bom apetite!
A receita é bem simples, como qualquer receita de panqueca, e a montagem foi na base do improviso, com o que tinha em mãos.
Ingredientes
Massa
2 ovos
2 xícaras de leite desnatado
6 colheres de sopa de óleo de soja
2 colheres de café de sal
1 colher de chá de cúrcuma em pó
1 colher de chá de pimenta desidratada
1 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
margarina ou manteiga para fritar
Recheio
150g de queijo provolone cortado em tiras
300g de linguiça toscana frita cortada em tiras
Cobertura
3 colheres de sopa de requeijão cremoso
2 colheres de sopa de parmesão ralado
Modo de Preparo
A cúrcuma e a pimenta só usei porque estavam ali no armário, e a linguiça e o queijo porque estavam no fogão e na geladeira, respectivamente. Use a criatividade com os temperos e recheios que quiser.
Se preferir, use um liquidificador, mas como não sou fã de colocar temperos que deixam cor ou cheiro impregnados no copo, preferi usar uma tigela e um garfo. Bata os ovos com o óleo e o leite até misturar bem. Adicione o sal, a cúrcuma e a pimenta bem espalhados e continue misturando. Adicione a farinha bem devagar (com uma peneira se preferir) e vá misturando bem para incorporar. A massa fica bem líquida, ideal para fazer panquecas finas.
Fritar as panquecas é um passatempo gostoso, e não exige muita prática para atirá-las ao ar na hora de virar. Mas se preferir usar uma espátula pra evitar acidentes, não tem problema. Pegue a sua frigideira mais plana e uma concha não muito grande. O segredo é usar o fogo baixo, uma mínima dose de margarina ou manteiga, cerca de 1/3 de uma colher de café para cada panqueca. Quando colocar a gordura, procure derrubá-la no centro da frigideira e deixar ferver, para que ela se espalhe como um spray. Despeje uma concha da massa no centro da frigideira e rapidamente faça a massa se espalhar o mais uniformemente que conseguir (depois de algumas tentativas, você pega o jeito e a quantidade certa de massa pra sua frigideira). A massa vai ficando opaca conforme cozinha e perde umidade, fica mais leve e as bordas começam a corar e se desprender. É hora de ajudar a soltar e virá-la para dar uma tostada do outro lado.
Repetindo o processo, em alguns minutos você tem uma pilha de panquecas. No meu caso renderam 14, sendo que a primeira saiu meio deformada e serviu para provar o sabor (sim, é a desculpa perfeita pra beliscar).
Pra montar, pegue um refratário ou uma assadeira pequena. Em cada panqueca, coloque umas tiras de queijo e linguiça e enrole, colocando em seguida na travessa, cada rolo com a borda para baixo. Espalhe sobre as panquecas o requeijão e polvilhe o parmesão. Leve ao forno para gratinar por uns 15 minutos, ou, se estiver com pressa/preguiça como eu, no micro-ondas por uns 5 minutos na potência máxima: não vai ficar tostado, mas derrete o queijo e dá uma secadinha no requeijão.
Depois de matar a vontade, tirei a foto. Como usei a cúrcuma e pimenta, ficou com uma cor amarelada e levemente picante, lembrando bem o sabor de molho de mostarda, combinando com o recheio um pouco gorduroso. Sai da mesmice da tradicional panqueca à bolognesa, sem chocar o paladar e fazendo menos sujeira. Bom apetite!
sábado, 20 de novembro de 2010
A primeira mordida
Sabadão, depois de uma semaninha estressante... 'bora pra cozinha relaxar!
Amanhã vou almoçar na casa de uma amiga, e fiquei encarregado da sobremesa. Então, valendo-me de algumas consultas ao CyberCook, fui preparar um rocambole simples, com recheio de goiabada.
Quando cozinho, gosto de fazer algumas coisas de improviso, alterar a forma de preparo e adicionar alguns toques pessoais. Muitas vezes, procuro simplificar as coisas usando algumas dicas que aprendi desde pequeno com a minha mãe.
Então não se surpreenda se encontrar alguma sugestão diferente, e me desculpe se alguma coisa sair errado (isso também acaba acontecendo comigo às vezes). Mas vamos à receita:
Ingredientes
Massa
5 ovos (separe as gemas das claras)
1 e 1/2 xícaras de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de café de sal
1/4 xícara (aproximadamente) de água
1 colher de sopa de fermento em pó
Recheio
500g de goiabada
5 colheres de sopa de água
Cobertura
12g (1 envelope) de gelatina vermelha sem sabor
1 colher de sopa de suco em pó instantâneo
5 colheres de sopa de água
100ml (aprox.) de água gelada
Modo de preparo
Para o pão de ló, comece batendo as claras em ponto de neve. Adicione em seguida as gemas e continue batendo. Adicione, aos poucos, o açúcar e o sal. Bata até ficar homogêneo. Aproveite para ligar o forno em fogo alto para pre-aquecer. Adicione a farinha, também aos poucos. A massa vai ficar um pouco pesada, e aí entra a água. Vá adicionando devagar até que a massa fique mais líquida. Por último, coloque o fermento, e deixe batendo enquanto prepara a assadeira.
Use uma assadeira retangular média, untada com óleo e polvinhada com farinha. Despeje a massa e ajude a espalhar, com uma espátula, para os cantos da forma. Depois de uns 5 minutos descansando, dê uns tapas na base da assadeira para estourar as bolhas de ar que se formaram na massa (não queremos buracos no pao de ló, pois vamos enrolá-lo depois). Leve ao forno.
Deixe uns 10 minutos no fogo alto e depois abaixe para médio, deixando por mais uns 35 minutos. No total, leva uns 45 minutos para assar.
Enquanto assa, prepare o recheio, picando a goiabada em uma panela, adicionando a água e levando ao fogo baixo, mexendo até dissolver.
Depois de tirar o pão de ló do forno, deixe amornar, mas não espere muito, pois é mais fácil enrolar sem quebrar enquanto está ainda morno. Desenforme, corte as beiradas e, se desejar, tire as cascas de cima e/ou de baixo. Divida o pão de ló em duas fatias, cortando-o em todo o comprimento. Com cada uma, faremos um rocambole, espalhando metade do recheio sobre o lado da casca, se decidiu deixá-la, e enrolando em seguida.
Coloque os dois rocamboles sobre uma travessa ou, para ser mais prático sobre o lado interno da tampa de uma caixa plástica. Assim, quando for guardar na geladeira, a caixa servirá de tampa, e o rocambole não vai ficar ressecado.
Usando a mesma panela do recheio, dissolva a gelatina nas cinco colheres de água, e adicione o suco em pó, do sabor que preferir. Leve ao fogo baixo para dissolver bem, tomando cuidado para não deixar ferver. A seguir, adicione a água gelada e misture bem. Pode-se, nesse momento, colocar a panela na geladeira, ou congelador, para dar uma firmada. Espalhe, às colheradas, a gelatina sobre os rocamboles, e leve à geladeira, em um recipiente fechado para não ressecar demais, por pelo menos duas horas.
Essa receita é uma combinação da receita de pão de ló e do bolo de goiabada, complementada por toques pessoais.
E assim deixo a minha primeira mordida no Bites e Bits.
Amanhã vou almoçar na casa de uma amiga, e fiquei encarregado da sobremesa. Então, valendo-me de algumas consultas ao CyberCook, fui preparar um rocambole simples, com recheio de goiabada.
Quando cozinho, gosto de fazer algumas coisas de improviso, alterar a forma de preparo e adicionar alguns toques pessoais. Muitas vezes, procuro simplificar as coisas usando algumas dicas que aprendi desde pequeno com a minha mãe.
Então não se surpreenda se encontrar alguma sugestão diferente, e me desculpe se alguma coisa sair errado (isso também acaba acontecendo comigo às vezes). Mas vamos à receita:
Ingredientes
Massa
5 ovos (separe as gemas das claras)
1 e 1/2 xícaras de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de café de sal
1/4 xícara (aproximadamente) de água
1 colher de sopa de fermento em pó
Recheio
500g de goiabada
5 colheres de sopa de água
Cobertura
12g (1 envelope) de gelatina vermelha sem sabor
1 colher de sopa de suco em pó instantâneo
5 colheres de sopa de água
100ml (aprox.) de água gelada
Modo de preparo
Para o pão de ló, comece batendo as claras em ponto de neve. Adicione em seguida as gemas e continue batendo. Adicione, aos poucos, o açúcar e o sal. Bata até ficar homogêneo. Aproveite para ligar o forno em fogo alto para pre-aquecer. Adicione a farinha, também aos poucos. A massa vai ficar um pouco pesada, e aí entra a água. Vá adicionando devagar até que a massa fique mais líquida. Por último, coloque o fermento, e deixe batendo enquanto prepara a assadeira.
Use uma assadeira retangular média, untada com óleo e polvinhada com farinha. Despeje a massa e ajude a espalhar, com uma espátula, para os cantos da forma. Depois de uns 5 minutos descansando, dê uns tapas na base da assadeira para estourar as bolhas de ar que se formaram na massa (não queremos buracos no pao de ló, pois vamos enrolá-lo depois). Leve ao forno.
Deixe uns 10 minutos no fogo alto e depois abaixe para médio, deixando por mais uns 35 minutos. No total, leva uns 45 minutos para assar.
Enquanto assa, prepare o recheio, picando a goiabada em uma panela, adicionando a água e levando ao fogo baixo, mexendo até dissolver.
Depois de tirar o pão de ló do forno, deixe amornar, mas não espere muito, pois é mais fácil enrolar sem quebrar enquanto está ainda morno. Desenforme, corte as beiradas e, se desejar, tire as cascas de cima e/ou de baixo. Divida o pão de ló em duas fatias, cortando-o em todo o comprimento. Com cada uma, faremos um rocambole, espalhando metade do recheio sobre o lado da casca, se decidiu deixá-la, e enrolando em seguida.
Coloque os dois rocamboles sobre uma travessa ou, para ser mais prático sobre o lado interno da tampa de uma caixa plástica. Assim, quando for guardar na geladeira, a caixa servirá de tampa, e o rocambole não vai ficar ressecado.
Usando a mesma panela do recheio, dissolva a gelatina nas cinco colheres de água, e adicione o suco em pó, do sabor que preferir. Leve ao fogo baixo para dissolver bem, tomando cuidado para não deixar ferver. A seguir, adicione a água gelada e misture bem. Pode-se, nesse momento, colocar a panela na geladeira, ou congelador, para dar uma firmada. Espalhe, às colheradas, a gelatina sobre os rocamboles, e leve à geladeira, em um recipiente fechado para não ressecar demais, por pelo menos duas horas.
Essa receita é uma combinação da receita de pão de ló e do bolo de goiabada, complementada por toques pessoais.
E assim deixo a minha primeira mordida no Bites e Bits.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Bits no feriado
Mais um feriado bem aproveitado por um lado, e meio desperdiçado por outro.
Revi parentes que não encontrava há muito tempo, em boa parte porque sou bastante relapso, e em outra por motivos mais justos, como a distância, os custos, a falta de tempo.
Perdi uma noite de sono para as preocupações com o futuro próximo, e acabei aproveitando para testar a instalação do Windows 7 Home Premium, na versão 64bits, enquanto não completo as economias pra comprar um HD novo.
Optei pela instalação personalizada, em um disco secundário. O modelo foi o Samsung HD252KJ, SATA de 250GB, 7200RPM, com 16MB de cache. No entanto, como não sou fã de usar o disco todo para o sistema, criei uma partição de 80000MB, que deve ser suficiente para a operação, e me deixa um espaço reservado para outras finalidades.
O programa de instalação é facílimo de operar. Se tivesse apenas um disco, já formatado, e tivesse optado por usar o disco todo, teria o Windows instalado e funcionando em meia dúzia de cliques. Ainda sinto saudades do tempo em que podia selecionar cada pacote ou componente do sistema individualmente para poder instalar apenas as ferramentas que eu efetivamente uso e eliminar todo desperdício de espaço e trabalho em segundo plano. Hoje em dia, esses são fatores insignificantes, ainda mais numa máquina para uso doméstico, mas gostaria de poder personalizar o sistema ao ponto de ter todo o poder de processamento disponível para as tarefas que gosto de realizar.
Após a instalação, e a criação do perfil, que também é a mais simples possível (basta fornecer o nome de usuário, criar uma senha e batizar o computador), já temos a àrea de trabalho disponível.
Todos os dispositivos foram identificados e os drivers correspondentes foram instalados. A minha configuração de hardware, que não possui dispositivos mais recentes que o Windows 7 facilitou o trabalho nesse ponto. Não tenho certeza ainda se tenho alternativas de drivers mais recentes que possam melhorar o desempenho ou corrigir possíveis bugs.
Como eu cheguei a experimentar o RC1, já conhecia muitos dos recursos visuais e não me surpreenderam, mas fiquei contente ao perceber que o índice de experiência do Windows já não era mais arrastado para 1,0 devido à placa de vídeo. A minha atual (uma já não tão nova GeForce9500GT) permitiu levar o score ao patamar de 4,9.
Ainda não comecei a explorar os gadgets, a busca otimizada, nem a nova estrutura de pastas do Windows Explorer, mas já perdi o receio de que as mudanças possam assustar usuários mais leigos que não tenham experimentado o Vista. Também não tive ainda problemas com instabilidades.
Vou continuar a, de vez em quando, navegar e trabalhar no Windows 7 e compartilharei minhas impressões por aqui enquanto não troco o meu disco rígido e migro de vez.
Revi parentes que não encontrava há muito tempo, em boa parte porque sou bastante relapso, e em outra por motivos mais justos, como a distância, os custos, a falta de tempo.
Perdi uma noite de sono para as preocupações com o futuro próximo, e acabei aproveitando para testar a instalação do Windows 7 Home Premium, na versão 64bits, enquanto não completo as economias pra comprar um HD novo.
Optei pela instalação personalizada, em um disco secundário. O modelo foi o Samsung HD252KJ, SATA de 250GB, 7200RPM, com 16MB de cache. No entanto, como não sou fã de usar o disco todo para o sistema, criei uma partição de 80000MB, que deve ser suficiente para a operação, e me deixa um espaço reservado para outras finalidades.
O programa de instalação é facílimo de operar. Se tivesse apenas um disco, já formatado, e tivesse optado por usar o disco todo, teria o Windows instalado e funcionando em meia dúzia de cliques. Ainda sinto saudades do tempo em que podia selecionar cada pacote ou componente do sistema individualmente para poder instalar apenas as ferramentas que eu efetivamente uso e eliminar todo desperdício de espaço e trabalho em segundo plano. Hoje em dia, esses são fatores insignificantes, ainda mais numa máquina para uso doméstico, mas gostaria de poder personalizar o sistema ao ponto de ter todo o poder de processamento disponível para as tarefas que gosto de realizar.
Após a instalação, e a criação do perfil, que também é a mais simples possível (basta fornecer o nome de usuário, criar uma senha e batizar o computador), já temos a àrea de trabalho disponível.
Todos os dispositivos foram identificados e os drivers correspondentes foram instalados. A minha configuração de hardware, que não possui dispositivos mais recentes que o Windows 7 facilitou o trabalho nesse ponto. Não tenho certeza ainda se tenho alternativas de drivers mais recentes que possam melhorar o desempenho ou corrigir possíveis bugs.
Como eu cheguei a experimentar o RC1, já conhecia muitos dos recursos visuais e não me surpreenderam, mas fiquei contente ao perceber que o índice de experiência do Windows já não era mais arrastado para 1,0 devido à placa de vídeo. A minha atual (uma já não tão nova GeForce9500GT) permitiu levar o score ao patamar de 4,9.
Ainda não comecei a explorar os gadgets, a busca otimizada, nem a nova estrutura de pastas do Windows Explorer, mas já perdi o receio de que as mudanças possam assustar usuários mais leigos que não tenham experimentado o Vista. Também não tive ainda problemas com instabilidades.
Vou continuar a, de vez em quando, navegar e trabalhar no Windows 7 e compartilharei minhas impressões por aqui enquanto não troco o meu disco rígido e migro de vez.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Atrasado a tempo?
Olá.
Há tempos que vejo o fenômeno dos blogs crescendo, amigos aderindo, e sempre fiquei aqui pensando se tenho algum conteúdo útil para compartilhar, com quem quer que possa fazer um bom proveito.
Mas sabe de uma coisa? Decidi que não importa se é útil, se é interessante, ou se alguém vai ou não ler. Vou entrar nessa, e ver no que dá. Afinal, a ferramenta está à disposição, vez por outra vou ter algo de interessante, e quando não tiver, posso usar simplesmente como desabafo. E se alguém achar proveitoso, ótimo, senão, para mim terá sido.
Não sou lá muito disciplinado no que tange à evasão de privacidade. Sou tão reservado quanto humanamente possível na maior parte das minhas relações interpessoais, salvo raras exceções nas quais acabo excedendo, muitas vezes, até o extremo oposto. Devido ao caráter público desse meio de comunicação, minha tendência será para a reserva, até segunda ordem, então já aviso que não serei o típico postador regular.
Ando propenso a explosões verborrágicas e divagações um tanto quanto absurdas. E vou tentar não ceder a essa tendência. Nunca fui lá muito objetivo nas minhas conjecturas, muito menos radical, mas vou procurar ser tão consistente quanto conseguir.
No fim das contas, espero apenas poder extravasar parte das minhas frustrações e compartilhr parte das minhas alegrias, através da escrita, já que sou bem menos articulado na oratória.
Agradeço ao apoio de bons amigos, que, por elogios e exemplos(e sem intenção alguma), me ajudaram a tomar a decisão de começar a blogar.
E esse post é dedicado a todos que, assim como eu, refletiram por tanto tempo antes de tomar certas atitudes, que chegaram a se questionar se perderam a chance. Prefiro crer que perder a oportunidade é algo próprio de situações muito específicas, e que há sim tempo hábil para muitas das coisas que a gente se arrepende de não ter começado antes.
O que você acha? Estou atrasado, é fato, mas... Cheguei a tempo?
Há tempos que vejo o fenômeno dos blogs crescendo, amigos aderindo, e sempre fiquei aqui pensando se tenho algum conteúdo útil para compartilhar, com quem quer que possa fazer um bom proveito.
Mas sabe de uma coisa? Decidi que não importa se é útil, se é interessante, ou se alguém vai ou não ler. Vou entrar nessa, e ver no que dá. Afinal, a ferramenta está à disposição, vez por outra vou ter algo de interessante, e quando não tiver, posso usar simplesmente como desabafo. E se alguém achar proveitoso, ótimo, senão, para mim terá sido.
Não sou lá muito disciplinado no que tange à evasão de privacidade. Sou tão reservado quanto humanamente possível na maior parte das minhas relações interpessoais, salvo raras exceções nas quais acabo excedendo, muitas vezes, até o extremo oposto. Devido ao caráter público desse meio de comunicação, minha tendência será para a reserva, até segunda ordem, então já aviso que não serei o típico postador regular.
Ando propenso a explosões verborrágicas e divagações um tanto quanto absurdas. E vou tentar não ceder a essa tendência. Nunca fui lá muito objetivo nas minhas conjecturas, muito menos radical, mas vou procurar ser tão consistente quanto conseguir.
No fim das contas, espero apenas poder extravasar parte das minhas frustrações e compartilhr parte das minhas alegrias, através da escrita, já que sou bem menos articulado na oratória.
Agradeço ao apoio de bons amigos, que, por elogios e exemplos(e sem intenção alguma), me ajudaram a tomar a decisão de começar a blogar.
E esse post é dedicado a todos que, assim como eu, refletiram por tanto tempo antes de tomar certas atitudes, que chegaram a se questionar se perderam a chance. Prefiro crer que perder a oportunidade é algo próprio de situações muito específicas, e que há sim tempo hábil para muitas das coisas que a gente se arrepende de não ter começado antes.
O que você acha? Estou atrasado, é fato, mas... Cheguei a tempo?
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